CLUNL

João de Matos, doutorando e investigador do grupo de investigação Linguística Formal e Experimental do NOVA CLUNL, foi entrevistado pelo Público no âmbito de um artigo subordinado ao tema da linguagem inclusiva.

Autor da investigação Poderá uma Língua Natural ser Sexista? (disponível aqui: https://run.unl.pt/handle/10362/110814), galardoada em 2021 com o “Prémio Igualdade de Género e Diversidade NOVA FCSH 2020-2021” e com o “Prémio de investigação da Associação Portuguesa de Linguística / Maria Helena Mira Mateus 2021”, João de Matos desenvolve investigação no domínio da Psicolinguística Experimental, tendo como foco a interseção entre questões de género, linguagem e cognição humana.

Os seus trabalhos mais recentes têm verificado empiricamente a existência de fenómenos de enviesamento linguístico promotores da invisibilidade concetual de mulheres no quadro do Português Europeu, e a pertinência da implementação de políticas linguísticas de inclusão social, entre as quais se inclui, por exemplo, a utilização de linguagem inclusiva.

Entre outros contributos, no artigo de Andreia Friaças este investigador defende que a “implementação de linguagem inclusiva na comunicação quotidiana não é um capricho de minorias sociodemográficas. É um dos vários caminhos que teremos de percorrer para construir uma sociedade de iguais para iguais”.

O artigo, titulado Linguagem inclusiva não é “capricho”. É “igualdade e respeito”, foi publicado no dia 22 de junho e está disponível em linha: https://www.publico.pt/2022/06/22/p3/noticia/linguagem-inclusiva-nao-capricho-igualdade-respeito-2010431